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sábado, 26 de janeiro de 2013

A Blasfêmia contra o Espírito Santo

Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência.
Seus argumentos foram os seguintes:
1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo.
2. Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem?
3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.
Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30).
O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependi-mento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor.
O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependi-mento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacri-fício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra.
O ATO negar a existência a Trindade (Pai-Filho-Espirito Santo), é negar o Espírito Santo, não dá-lhe crédito, Isso invalida o papel do Espírito, que é de orar junto ao PAI com gemido inexpremíveis.

Porque Pastor recebe salário?

Para muitos leitores, essa pergunta parecerá simples e desnecessária. Mas os abusos de alguns líderes religiosos que se mostram mais interessados no dinheiro do que nas almas dos homens têm causado reações extremas por parte de algumas pessoas. Um evangelista pode ser sustentado financeiramente no seu trabalho?
Paulo recebeu sustento de várias igrejas. Em 2 Coríntios 11:8, ele disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” Alguns anos depois, ele escreveu aos filipenses: “... no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4:15-16).
O sustento dado por essas igrejas não somente ajudou o evangelista que o recebeu, mas também serviu como uma espécie de louvor a Deus. Paulo o descreveu como “aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Filipenses 4:18). Os irmãos que enviaram esse sustento recebiam o benefício de participarem do trabalho do Senhor (Filipenses 4:17).
O texto mais completo no Novo Testamento sobre a questão de sustento de pregadores se encontra em 1 Coríntios 9. Nesse capítulo, Paulo afirma que aqueles que pregam o evangelho devem “viver do evangelho” (9:14). Observe alguns pontos importantes:
  • Um pregador tem direito de comer (9:5).
  • Um evangelista casado tem o mesmo direito (9:5). 
  • Tal servo pode deixar de trabalhar em outro emprego para se dedicar ao evangelho (9:6). Paulo usou vários argumentos para defender essa idéia: 
  • O soldado não “vai à guerra à sua própria custa” (9:7). 
  • O lavrador recebe da vinha (9:7,10). 
  • O pastor de ovelhas recebe do leite do rebanho (9:7). 
  • A lei do Velho Testamento ensinou o mesmo princípio, usando o boi que pisa o trigo como exemplo (9:8-10). Os sacerdotes recebiam sustento (9:13). 
  • Os que semeiam coisas espirituais recebem coisas materiais das pessoas beneficiadas (9:11).
Mesmo defendendo o direito de receber sustento, Paulo optou não aceitá-lo dos coríntios (9:12,15). Um homem sustentado para pregar não é superior ao outro que serve “gratuitamente”.
Todos devem trabalhar como cooperadores em prol do evangelho (9:23). Ninguém tem direito de adulterar nem mercadejar a palavra de Deus (2 Coríntios 4:2; 2:17). O servo fiel a Deus não procura agradar aos homens, e sim ao Senhor (Gálatas 1:10). Ele não prega para receber sustento, e sim recebe sustento porque ele se dedica ao trabalho do Senhor.